“A iluminação acrescenta brilho, drama, volume e valor ao ambiente.“
Sobre iluminação, o que é certo é que temos muitas dúvidas.
Ao olharmos para a “caixa quadrada e branca” que é uma sala ainda “crua” podemos nos sentir perdidos.
Se este é o seu caso, bora tirar proveito deste recurso para dar aquele UP?
Conheça o verdadeiro “pulo do gato” na hora de definir a iluminação de seu ambiente.
Um projeto luminotécnico é responsável por delimitar a funcionalidade dos espaços, influenciando na dinâmica das atividades. E este é o ponto de partida. Quais atividades serão desenvolvidas no ambiente?
Fique de olho na temperatura de cor que vai escolher
A temperatura de cor é assim chamada por conta da cor produzida por sua luz considerando aquela classificação que aprendemos na escola, que divide as cores entre quentes e frias. Portanto, não tem relação com lâmpada emitir ou não calor.
A luz fria é azulada, clara e intensa. É indicada para ambientes funcionais por ajudar a reter a atenção e a concentração dos usuários.
Escritórios, consultórios, salas de aula, lavanderias, cozinhas, banheiros e home office precisam de qualidade na iluminação para garantir a segurança e a atenção para os trabalhos, que necessitam de avaliação visual.
Já a luz quente é amarelada, mais confortável e tranquilizadora. Indicada para ambientes que propiciem relaxamento, descanso e convívio social, como quartos e salas de estar e jantar.
A relação entre a funcionalidade do espaço e temperatura da cor não são simples conjecturas. Elas têm relaçãocom nosso ritmo biológico.
As luzes mais adequadas para o trabalho e estudo são aquelas cuja temperatura de cor se aproxima da luz natural ao longo do dia. Já a tranquilidade e o conforto coincidem com as cores quentes do crepúsculo.
Está aí uma dica para percebermos a influência das luzes azuladas dos eletrônicos na nossa capacidade de relaxamento.
Existem basicamente 3 tipos de iluminação artificial:
direta, indireta e difusa.
Repare nas sombras que cada tipo de luz produz.
A forma em que o fluxo luminoso é conduzido também interfere na qualidade da iluminação. Ela pode ofuscar, criar reflexos em superfícies de vidro ou espelho ou criar sombras incômodas.
A luminária Taj é um exemplo de luz direta. Ela usa LED e é dimerizável. A iluminação direta é aquela em que o fluxo luminoso que sai da lâmpada ilumina diretamente a superfície – mesa de jantar, mesa de trabalho, bancada. Sem qualquer barreira física que possa difundir a luz.
A iluminação indireta é aquela em que o fluxo luminoso é rebatido em outra superfície para então ser refletido e iluminar o ambiente com uma luz suave.
Vale lembrar que estas definições não são excludentes, uma luminária pode ter luz direta para uma direção e difusa para outra. Pode ter iluminação direta e indireta.
A iluminação difusa é aquela cujo fluxo luminoso é filtrado por um obstáculo capaz de suavizar a luz.
Adoro pendentes, mas que tamanho escolher?
A escolha de um pendente deve levar em consideração 3 fatores, o pé direito, o tamanho da mesa, o tamanho da sala.
Um pendente é responsável por demarcar a área de sala de jantar. Tem a função de iluminar as pessoas que estão sentadas á mesa. Seu tamanho deve ser proporcional à mesa na fração de 1/3. Lembre-se que uma mesa grande pede um pendente grande, não tenha medo.
Calcule pendurá-lo entre 80 a 90 cm da altura da mesa de forma a iluminar a refeição e o rosto das pessoas sentadas.
Então, anote aí – sala de jantar, considere que o pendente tenha cerca de 1/3 do tamanho da mesa, mas não deixe de ousar.
Acrescentar luz suave e delinear volumes são algumas das funções dos abajures que podem ser distribuídos sobre o buffet, nas mesas de apoio ou no piso.
Usar um pendente ao invés do tradicional abajur é uma opção charmosa de pegada contemporânea. Nestes casos a regra do 1/3 ainda vale, mas a altura do pendente deve ficar entre 30 a 50 cm do tampo da superfície.
E você, o que achou das nossas dicas?
